quinta-feira, 30 de junho de 2016

CASSINOS NAS ARENAS DA COPA DO MUNDO NO BRASIL

Anuncia-se que serão implantados nas arenas dos estádios que foram construídos para a Copa do Mundo de futebol, cassinos destinados a diversos jogos desse tipo de casa de diversão.

Como é sabido, foram construídos estádios gigantescos, fora da realidade de nosso futebol, principalmente aqueles fora do eixo Rio-São Paulo- Minas Gerais. Em consequência, terminada a Copa, ficou muito difícil a sua manutenção. A sua maioria estaria sujeita a degradação total

Em razão desse problema, é bem vinda a notícia que alguns desses estádios seriam aproveitados para o funcionamento de cassino de jogos.
As Dunas

O que deve pegar fortemente são as correntes contrárias a atividade de jogo em cassinos no Brasil, apesar de ser permitido em outros países até vizinhos ao nosso, atraindo milhares de brasileiros que gastam milhões de dólares nesses locais. Muitos viajam especificamente com esse mister.

Enquanto isto acontece, permite-se em todos os estados o chamado jogo de bicho mais usado pelas classes sociais de menor rendimento. Ou seja, comete-se uma contradição comportamental inexplicável.

Vamos acrescentar mais um caso que não se explica a bem da verdade. Sob o patrocínio do próprio governo, JOGA-SE a todo instante nas Loterias Esportivas, com premiação baixíssima de vencedores e, mais uma vez, é a classe baixa e média os maiores sustentadores dessa prática.
Pelas razões acima expostas, não há como ser contra o aproveitamento das chamadas “arenas” para se tornar cassinos. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

NOVO PORTO DE SALVADOR

Deve ter centenas de cidades pelo mundo que gostaria de ter o mar junto de si, de suas casas, de suas ruas. É um desejo mais do que justo. Não há nada mais belo! Os poetas comparam as espumas de suas ondas ao sorriso das deusas.

Khalil Gibran, poeta de origem libanesa, escreveu: “Caminho eternamente por essas praias entre a areia e a espuma. A maré alta apagará minhas pegadas, e o vento soprará a espuma. Porém o mar e a praia permanecerão eternamente.”

Deveria ser eterno o mar que tínhamos em frente ao centro de Salvador. Suas ondas batiam na base da colina. Depois vieram os aterros que o afastou quase mil metros. Não fosse bastante ou suficiente, construíram enormes e horrorosos armazéns, um pegado ao outro, proibindo que até o vento conseguisse passar entre eles. A cidade precisava de um porto e o fizeram na horizontal do espaço. Nem ao menos pensaram num local para recepção dos passageiros. Agora finalmente construíram um. Acha-se pronto vai fazer um ano, e ainda não está em pleno funcionamento.


Especula-se agora no aumento do porto em si. Não se acredita que sejam construídos na mesma horizontal do porto atual. Poderão ou deverão ser construções que avancem para o mar, perpendicular ou obliquamente ao cais, para atracação em ambos os lados.




Por outro lado, é preciso rever o aramado que colocaram em frente ao mar. Não ficou bem. Aliás, ficou horrível! Não é pior porque se vê o mar.



Em estrutura metálica e vidro, o prédio tem três pavimentos, num total de 7.678 m2.

Proteção aramada