domingo, 27 de março de 2016

CANOAS A VELA TRANSPORTAVAM PESSOAS ENTRE PLATAFORMA E RIBEIRA

Antigamente, mais ou menos ente 1940 e 1950, o transporte de pessoas entre Plataforma e Ribeira era feito através grandes canoas à vela. Quem morava em Plataforma usava quase que exclusivamente esse meio de transporte.



Estranhamente não há nenhum registro desse sistema de transporte, inclusive na internet, que geralmente aborda a grande maioria dos fatos e não se diga que não era importante. Era! Milhares de pessoas, dia e noite, usavam-no.

Infelizmente, o sistema foi proibido pela Prefeitura após um naufrágio de um dessa canoas, justamente num segunda-feira Gorda da Ribeira, quando o povo em terra se divertia atrás de blocos  puxados por instrumentos de percussão (ainda não havia sido inventado o Trio Elétrico).

Após um bom período de entendimentos entre os proprietários dessas canoas e a Prefeitura, resolveram voltar ao sistema, contudo, em vez de velas as canoas usariam motor de popa, sistema que durou até o ano de 2014, mais precisamente no dia 14 de setembro desse ano.


Já que estamos num momento de correções, vale a pena fazer uma correção urgente sobre o significado do nome Plataforma. Diz a Internet que se tratava de uma balsa (uma plataforma) que transportava passageiros entre as duas localidades.

Em verdade, nunca existiu essa balsa, a não ser que tenha sido no século XIX ou até antes. Não há registro. Por outro lado,  da Ribeira ou Penha, não há sinais de que em qualquer lugar tenha havido uma plataforma.

Aprofundando um pouco mais a questão os dicionários da vida referem-se a |"plataforma" à Plataforma como sendo uma área plana e elevada o que não é, evidentemente "Plataforma", elevada mas não plana.


\Plataforma e uma bala abaixo.





sexta-feira, 18 de março de 2016

GABRIEL SARAIVA PRIMEIRO RADIO ESCUTA DA BAHIA

Em todas as partes do mundo sempre existe nas cidades uma pessoa que se destaca por qualquer razão excêntrica, seja pela idade (uma vitória), seja por um procedimento  que não é comum.
Salvador sempre teve estas figuras do conhecimento de todos geralmente por um procedimento pouco comum. Não achamos necessário citá-los; a maioria conhece.

Na maioria das vezes a razão é de ordem psicológica, infelizmente.

Hoje, entretanto, vamos focalizar uma dessas pessoas que nada tem a ver com qualquer distúrbio psicológico, queremos crer. É absolutamente normal. Inteligência perfeita, tudo enfim nos seus devidos lugares.

Queremos nos referir a Gabriel Saraiva, antigo morador de Itapagipe. O que há com ele? Apenas usa uma gravata com o escudo do Botafogo do Rio de Janeiro e, de sobra, o do Bahia para não irritar a torcida tricolor. Sua paixão, entretanto, é mesmo o Botafogo e poucos sabem a razão.
Talvez agora venhamos a saber, porque está sendo publicada uma biografia sobre a sua vida da autoria do professor Eliezer Cezar.

É Botafogo ou Bahia, a paixão de Gabriel? Vamos comprar o livro. Eu, por exemplo, estou ansioso, desde que conheço Gabriel desde quando era menino, apesar de não considerar que tenhamos tido uma amizade. Apenas nos conhecíamos e nos falávamos ligeiramente.


Morava no na Av. Beira Mar na altura do Poço.

Geralmente uma figura como a de Gabriel e sua paixão por um clube é salientada nos anais do clube. No caso do Botafogo não temos nenhuma certeza se tal aconteceu.



segunda-feira, 7 de março de 2016

CARAMURU A MAIOR MENTIRA DO BRASIL

É sempre um prato cheio essa questão de Caramuru. Agora mesmo, acabei de ver um filme sobre o mesmo que se destaca logo pelo título: “CARAMURU A MAIOR MENTIRA DO BRASIL”. E é mesmo uma mentira, verdadeiro conto da Carochinha. Não se compreende que nas escolas brasileiras ainda se permita contar essa história da forma como o filme relata. Totalmente fantasiosa e ridícula em todos os sentidos. E, diga-se de logo, que o filme se baseia num livro de autoria do Padre José de Santa Rita Durão, publicado em 1781, portanto há 235 anos atrás. Do fato relatado à data de publicação do livro são 2O16- a 1510 são 506 anos.

Em suma, o padre não possuía nenhuma base consistente para escrever o que escreveu. Não tinha nada substancial. Por outro lado, pouco conhecia do Brasil – aqui esteve por poucos anos, a maioria das vezes enclausurado sem ver nem a luz do sol. Faltava-lhe qualquer base.

Mas, em verdade, o menos culpado nessa história não é nem ele. É toda a posteridade que aceitou sua invencionice, muitas vezes até ridícula. E ninguém chama atenção para isso; é Caramuru e pronto.
Há poucos dias tivemos a festa de Iemanjá no Rio Vermelho e, felizmente, mais uma vez não se falou em Caramuru. Aliás, desde o principio dessas festividades em 1523 por um grupo de pescadores que tem uma colônia na área. Nunca se falou em Caramuru – é sempre Iemanjá, Rainha dos Mares. Mesmo as barracas de comida que, tradicionalmente, se armam para os festejos, nunca serviram, por exemplo, moqueca de caramuru. Não deve ser boa! A Prefeitura, por seu lado, proibiu de logo a presença dos Trios Elétricos para não carnavalizar a festa. Ela manteve-se até hoje como foi no principio. Só cresceu o público.

Em frente à casinha da colônia de pesca Z 1, há uma figura de Iemanjá  que mostramos adiante sendo retocada.


Extraordináia - em Petrolina- \Pe. (Já pensou sobre a concha da sereia?



Iemanjá do Rio Vermelho

domingo, 6 de março de 2016

1000 POSTAGENS - GRAÇAS A DEUS!

Este blog está alcançando a marca de 1000 postagens desde 2010, quando foi criado. Já são 6.976 visualizações e tem 221 seguidores registados. Dissemos em sua abertura que “caminha pelos seus espaços, buscando o presente e, às vezes, projetando o futuro”.
Acho que foi mais ou menos isso que fizemos. Surpreendemo-nos até com o que foi descoberto e escrito. Ficamos até certo ponto surpresos com o que sabíamos e fomos descobrindo. Foi feita muita pesquisa neste sensacional Google. Ninguém hoje em dia pode dispensá-lo. Crescemos da enciclopédia para o Google, não há pejo em dizê-lo.
Claro que Deus nos deu muito tempo de vida. Ajudou muito. Foi fundamental. Chegou a ser uma terapia, desde que sempre havia certos dias que acordávamos com um “azedume” em todo o corpo e até na alma.






Foi fundamental, básico diríamos melhor, a compreensão da família, filhos e esposa. Deixava-nos divagar pelas ruas de salvador, pelas suas ladeiras, becos, mares e praias. Sabiam que eu gostava de escrever. Que eu amava essa cidade.

Tenho uma grande queixa: a Google Sense que premeia os blogs com propagandas, por razões que até hoje desconheço, considerou este blog contra indicado para propaganda, praticamente o condenou. Cuidado com ele!  Até hoje não sei as razões para tanto. Errei algum detalhe na inscrição inicial. Mesmo assim caminhei com esse pejo nas costas, como fazia os antigos  romeiros  pela ladeira  da Porto da Lenha até o Alto do Senhor do Bonfim. Rezei!

De um certo modo foi bom. Certa feita fechei um contrato com uma empresa de vendas de imóveis com sede em outro País e os 60 dólares prometidos não foram pagos. 60.—12= 5 dólares. Não compensa e por outro lado “suja” seu blog com uma porção de coisas que invade a internet. Praticamente diminui a qualidade do que você escreve. Confunde as pessoas. Se houver mutreta, o que não é difícil, praticamente você faz parte da mesma.



VAMOS ANDAR EM CADEIRA DE RODA NO FUNDO DO MAR.

Há poucos dias comentei a possibilidade de o projeto “Para a Praia”  uma atração a mais. Como está já é sensacional. Usei-o e senti seus benefícios. Não me custa, entretanto, fazer “acréscimos” de mais atração “ Para Praia” – vamos nos “exercitar n”água” , ou algo como “vamos voltar a nadar, a mergulhar, caça submarina- fotos submarinas,  fazer o que você talvez não tenha feito em outros tempos quando jovem ou melhor dizendo, quando podia fazê-lo.

Claro que estou pegando o bonde andando. Lógico! As coisas na sua maioria são assim: alguém inventa alguma coisa e sobre esta coisa desenvolvem-se novas idéias. A coisa inventada agora ou antes, não importa, é a cadeira flutuante. Flutua mesmo com uma pessoa com meu peso. 







Primeiramente é fácil dar movimento a essa cadeira. Não deve ser difícil esta parte. Você sai “navegando com a cadeira”\ - um pequeno motor de popa pode ser uma alternativa. Mas eu quero mais: eu quero andar no fundo do mar com minha cadeira. Não parece muito difícil – o que a faz flutuar são os rodas arredondadas com boa capacidade de ar. Para afundar a cadeira é só diminuir essa capacidade. Não deve ser difícil! Se vemos ficar alguns minutos sem respirar normalmente, vamos precisar de “tubos de ar” que já existe em vários modelos. Seriam dois, um para você próprio e o outro para reencher as rodas que lhe permitirá voltar à superfície são e salvo.........................

Mas vamos simplificar a coisa. |Pra que rodas flutuantes? Constru-se-ia  rampas que penetrassem no mar, de pequena inclinação. Isso daria para eliminar as rodas gigantes. Entra-se-ia direto no mar. O resto é praticamente igual..

Esse cara é um louco, dirão muitos. Não sejamos muito certinhos. Foram as loucuras da vida que nos faz hoje, por exemplo, voar e ir até onde quiser.

Temos um exemplo não muito distante. Na família Barata de meu amigo Heimar que me ensinou jogar xadrez e, talvez gamão, tinha um irmão que era tido como meio maluco nessas coisas de invencionices. Ele tentava voar num hoje fácil Ultra-leve. Fez e voou. Estudou tudo sobre aviação e hoje possui um galpão cedido pela Aeronáutica para suas experiências.


Vamos lá: vamos fazer a “baratinha aquática” ou qualquer nome mais sugestivo.Não se supereenda. A todo momento vemos a evolução das coisas.|Os patins são um bom exemplo; Começaram com suas rodas de ferro. Evoluiu para uma haste com controles nela própria e agora já tiraram as hastes e o controle se direção se faz com os próprios pés.