quinta-feira, 23 de julho de 2015

UMA CASA BEM EM FRENTE A IGREJA DO BONFIM!



A igreja do Senhor do Bonfim é um dos mais importantes templos católicos do Brasil. É visitado por centenas de milhares de pessoas de todo o mundo. As festas populares em sua homenagem reúnem milhões de pessoas, principalmente na chamada Lavagem do Bonfim. Em conseqüência, os escritos sobre essa igreja são muitos. Este blog, por exemplo, foi pródigo em publicar diversas postagens sobre o grande templo. Tudo começou quando o capitão de Marinha Teodósio Rodrigues de Farias cumpriu uma promessa em 1745 mandando confecionar duas imagens - Senhor do Bonfim e Nossa Senhora da Guia e as trouxe para o Brasil em 1745. 

Inicialmente elas foram abrigadas na Igreja da Penha enquanto se construía  a igreja que as abrigaria até os tempos de hoje: a Igreja do Senhor do Bonfim, numa colina em Itapagipe e em 1754, ainda a igreja em construção,  elas foram transferidas em meio a uma grande procissão.

Somente em 1772 ela foi concluída.

Fotos, ilustrações, pinturas foram publicadas às dezenas nesse blog ao ponto de pensarmos que havíamos esgotado o que existe sobre a mesma em todos os canais de comunicação. Ledo engano! Essa postagem vai mostrar, não se diga uma falha ou engano, mas um detalhe bastante interessante, quase inusitado.

Vejamos ao que estamos nos referindo;


Acima uma belíssima ilustração da grande igreja. Talvez uma das primeiras. É a colina do Senhor do Bonfim. Em baixo, à esquerda, três casas de madeira, possivelmente pertencentes à escravos. À direita as primeiras casas da hoje Ladeira dos Romeiros. Contudo o detalhe mais curioso  dessa foto é a presença no alto de uma grande residência em frente à igreja, tomando a frente da vista das portas principais do templo. 

Claro que esta residência é anterior à construção da igreja. Depois foi demolida.

A seguir, uma imagem  já sem a casa referida acima. O grande detalhe é a  cerca de ferro na baixada, sustentada em parte por grandes colunas brancas de alvenaria.





Por fim, uma comemoração como muitas que se fazem em frente à igreja. O "importante", contudo, são as proteções que se fizeram das futuras grandes palmeiras que hoje caracterizam a colina; 





sexta-feira, 17 de julho de 2015

CRISE NO ESTACIONAMENTO DA BARRA

Quando a Prefeitura iniciou as obras da Barra e as concluiu, foram elogios por todos os lados. Em pouco tempo, entretanto, viu-se que havia sido cometido um grande erro: não havia estacionamento para carros. Isto mesmo; vivemos uma época onde a maior parte das pessoas usa carros para alcançar os diversos lugares da cidade. As praias do Porto e da Barra é um desses lugares. Mas não há lugar para estacionar.


  1. Porto da Barra

Mas você estaria sendo retrógrado  defendendo o uso do carro- diriam alguns. Não estamos!O carro faz parte da vida da maioria das pessoas que moram nas grandes cidades. Os usuários dos caiaques, das pranchas, as pessoas que tem crianças, enfim, um mundo de coisas, depende dos carros.

Mas, até então estamos defendendo uma situação supérflua que pode ser substituída por outras formas de agir e de ser. Talvez! Mas então vamos argumentar outro lado: o lado dos então comerciantes da Barra. Então? Sim, uma boa parte está fechando as portas por falta de clientes. Os restaurantes são os mais prejudicados. Quem tem carro não vai a um restaurante à noite sem ele. Com os demais tipos de negócios, está acontecendo mesma coisa.

E ai o Shopping Barra resolve cobrar taxa de estacionamento.(Na hora certa!) Todo mundo estava colocando seus carros em seus espaços e dando um pulo num armarinho ali perto; ou no salão de beleza que cobra mais barato do que o existente no shopping. São tantos os lugares! Inclusive no super-mercado ali de junto. É a hora de ganhar mais dinheiro, pensaram os donos do shopping, mas, parece que não está dando muito certo. O movimento de pessoas no shopping diminuiu mais de 50% e  está prejudicando os donos das lojas.


São os novos tempos! Cuidado com o Rio Vermelho. Se fizerem a mesma coisa, já era o principal espaço boêmio dessa cidade maravilhosa.

Rio Vermelho