segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O DIREITO DE IR E VIR ESTÁ SENDO PREJUDICADO NO CARNAVAL DA BARRA


Sem dúvida alguma, não tem um morador que more no “distrito” da Barra que esteja satisfeito com as medidas da Prefeitura ao estabelecer credenciais para os carros  desses moradores circularem pelo bairro. Pelo bairro? Sim! Não são apenas as ruas do circuito em si, ou seja, a avenida Oceânica e parte do Porto onde se concentram os trios. É o bairro como um todo. Vejam o mapa:

Mapa da interdição

Nessas condições, ninguém poderá ir ao supermercado, à farmácia, mesmo a um hospital, se não tiver uma credencial devidamente colada no para-brisa  do seu veículo, afora uma dezena de outras situações que só o uso do carro resolve. Por exemplo: é por demais sabido que muita gente de fora vem a Salvador de carro e se por acaso esse visitante for um convidado de um morador da Barra, não poderá chegar ao seu destino. Será preso antes, desde que é uma medida muito autoritária que ninguém irá aceitar tranquilamente. O mesmo se aplica ao turista de carro que queira se dirigir a um hotel da região. Terá que deixá-lo num dos estacionamentos que estão sendo criados e pegar um taxi ou ir a pé. (?!!)

Nessa ordem, teríamos uma dezena de situações que a Prefeitura não previu, todas absolutamente intragáveis e até fora da lei do direito das pessoas de ir e vir.

Para agravar a situação os Correios por onde chegariam as credenciais dos moradores atrasaram a entrega das mesmas e, praticamente, 80 a 90% dos moradores do bairro não receberam as credenciais para dois carros. Em conseqüência, as filas em postos de entrega estão quilométricas, o que significa dizer absolutamente imprópria para idosos e deficientes físicos (ou a Barra não os tem?).

Mas por que a Prefeitura adotou essa medida? Segundo ela devido ao sucesso na Copa das Confederações quando às ruas próximas à Fonte Nova foram interditadas, até para táxis. 

Mas, pelo amor de Deus! São duas situações completamente diferentes. Na Copa as pessoas sairam às ruas visando chegar ao estádio e assistir aos jogos. Foi um  prazer! No caso da Barra, pelo menos a metade de seus moradores não aprova o Carnaval nas ruas e avenidas do bairro. Só lhes trazem problemas como o que agora está sendo vivenciado. 



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