quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

IEMANJÁ - FESTA DO RIO VERMELHO

Dois de Fevereiro, Festa de Iemanjá. Mais uma vez o Rio Vermelho é palco de uma das maiores festas de Salvador. Milhares de pessoas vão ao tradicional bairro oferecer suas oferendas à Rainha do Mar, geralmente flores e perfume. Essa festa teve inicio em 1923 quando houve uma diminuição na oferta de peixes. Ai os pescadores saíram ao mar para ofertar presentes à rainha das Águas, Iemanjá, na esperança de dias melhores. Hoje, independente da religião, as pessoas comemoram da mesma forma, levando presentes para a Rainha do Mar. No caso, as esperanças são de uma vida melhor.

 Este blog apresenta nesta postagem uma série de fotos do Rio Vermelho antigo e atual. Relembra que o nome Rio Vermelho advém da cor das águas do Rio Camarajipe antigamente,  Este rio desemboca na Praia da Mariquita.

 O nome Rio Vermelho se origina da flor chamada Camará de coloração vermelha, que era abundante em suas margens.


Camará

Já o nome Mariquita advém do tupi-guarani (mairaqiquig) e quer significar "assombro dos franceses" ou "naufrágio dos franceses".
.Rio Camaragipe desembocando na Praia da Mariquita
(Alguns chamam esse rio de Camarugipe (!)




Antigo Rio Vermelho - A antiga igreja à esquerda- Não existia nem a Casa de Iemanjá e a Colônia de Pesca do local.(sinalizadas).

Um pouco mais adiante ainda sem a Casa de Iemanjá


Nos tempos atuais

Promessa de pescadores - Assim pode ter começado a festa

Poucos anos depois - Ainda uma festa de pescadores e suas famílias.
Hoje em dia - Um mundo de pessoas noutra paisagem, inclusive com a nova Igreja. O povo de um modo geral..



O cenário de hoje


Iemanjá

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CARNAVAL DA BARRA AINDA É UMA DÚVIDA?

Diferentemente de outros anos, a montagem dos camarotes do Carnaval da Barra só agora está começando, faltando pouco mais de um mês para a grande festa.

A razão dessa demora se deu em razão da dúvida (ainda existente) de que talvez não fosse possível a conclusão das obras que as suas principais avenidas estão sofrendo
.
Outro indicativo fortíssimo foi a desistência da cantora Daniela Mercury em montar seu tradicional camarote na Avenida Oceânica. Estaria a artista sabendo de alguma coisa ou foi apenas uma coincidência?

De relação à Prefeitura a quem cabe a organização do grande evento, ainda não houve um pronunciamento oficial de confirmação da festa no circuito Barra-Ondina.

Tem-se a impressão que há ainda alguma dúvida, vez que tem ainda muita coisa a ser concluída desde a própria Avenida Oceânica até espaços próximos ao Porto da Barra, onde se concentram os Trios Elétricos.


As  fotos adiante mostram o estágio das obras.

Rua Barão de Itapuã no Porto


Próximo ao Hospital Espanhol

Nas proximidades do Farol

Muito material!

domingo, 26 de janeiro de 2014

A GRANDE PRAÇA DE IRMÃ DULCE

Neste sábado fomos conhecer a nova Praça Irmã Dulce, ex praças de Roma e da Bandeira e nos surpreendeu a qualidade da mesma, principalmente no que diz respeito ao gradeado que lhe protege.

Sabem por quê?

Porque após mais de 80 anos, a Cidade Baixa volta a ter uma praça com esta proteção, privilégio exclusivo da antiga Praça da Madragoa por volta de 1930.


Largo da Madragoa na era de 1930

Antes só as praças da Cidade Alta eram gradeadas como são os casos do Campo Grande e Piedade e da Luz na Pituba.  Muitos anos atrás, também a Praça do Terreiro tinha sua proteção em ferro e aço. Vejam  como era belo esse gradeado.


O belo gradeado do Terreiro de Jesus ao lado da atual catedral

Claro que ficamos encantados com o monumento em homenagem à irmã de autoria de Bel Borba. Numa felicidade incomum
o artista tomou como referência uma das fotos da freira nesta posição. Não deve ter sido fácil a escolha, desde que há conhecimento da existência de pelo menos quatro fotos  da grande freira publicadas na internet e na imprensa de um modo geral.


 Quando ainda era jovem
Na meia idade- No auge de suas forças
Mais séria
Compreensiva nos últimos anos de sua vida maravilhosa!

Preferiu o artista aquele momento de maior brilho que é justamente a segunda da série apresentada. Sabia do seu dever cumprido. Quase sorria.  Em paz com o Senhor.

Um leve sorriso!


Inauguração

Precisamos, contudo, fazer uma ressalva: o monumento poderia ter sido tri-dimensionado, ou seja, posicionado em determinado ponto da praça, poderia ser visto de qualquer ângulo. Hoje há recursos para tanto. Como está, vê-se o belo monumento ou de lado, ou de costas ou até não se vê. 



A foto acima foi tirada da entrada em frente a igreja da Imaculada Conceição Mãe de Deus - Quase não se vê o monumento.

De resto, a partir d'agora a Igreja Católica possui um espaço digno para grandes comemorações do seu calendário.


sábado, 25 de janeiro de 2014

O MUNDO DAS ARTES ACABA DE MUDAR

O mundo mudou no dia de ontem, pelo menos, o mundo das artes. Determinado programa de televisão mostrou diversos quadros de pintores famosos (especialmente nus), cujos personagens se movimentam: os que estavam deitados se levantam e vice-versa, sob os olhares de anjos que batiam suas asas, freneticamente. As cenas deviam ir mais adiante, aos extremos, não fossem as restrições da censura.


Algo realmente impressionante, digamos, surrealista, para sermos mais objetivos, ou seja, uma combinação do representativo, do abstrato, do irreal e do inconsciente, ou seja, a arte está se libertando das exigências da lógica e da razão e indo além da consciência cotidiana, procurando expressar o mundo do inconsciente e dos sonhos.

Em outras palavras, o mundo das artes no que diz respeito às pinturas, deu ontem uma guinada de 360 graus rumo a um futuro indefinido.

 Que será, por exemplo de Monalisa e seu olhar enigmático? Agora será desvendado o mistério desse olhar.


 E o que dizer do quadro de Leonardo da Vince “A Última Ceia”. Nessa representação as pessoas como que se falam.  Cristo apenas ouve. Ouviremos suas vozes? Mudarão de lugar. Estamos chegando ao infinito das coisas. Ontem foi dado o primeiro grande passo.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

AS ESPUMAS FLUTUANTES DO RIO DE JANEIRO

De vez em quando a Baía de Todos os Santos sofre com um fenômeno conhecido como "maré vermelha" causado pela floração de pequenas algas chamadas de dinoflagelados.Vejam os que os especialistas dizem sobre o fenômeno:

"Os dinoflagelados são organismos unicelulares agrupados numa divisão das algas chamada de Pyrrhoplyta. Em grego significa "planta cor de fogo". O nome está relacionado à presença de pigamentos de coloração avermelhada no interior das células dessas microalgas". 

A razão do seu aparecimento está na contaminação da água por esgotos provenientes principalmente dos Alagados. Dependendo da espécie de alga, a mancha pode adquirir coloração vermelha, marrou, laranja, roxa ou amarela. Uma vez que a água nem sempre fica vermelha, o termo "maré vermelha" vem sendo substituído por "floração de algas nocivas" ou simplesmente "FAN".

É uma calamidade ambiental que liquida todos os peixes e crustáceos existentes no local com reflexos praticamente infinitos, ou seja, o lugar jamais voltará ser o mesmo.

Nesse sentido, vale lembrar que nos idos de 1950/60, o canal que separa Salvador da Ilha de Itaparica era um excepcional viveiro de vermelhos. Hoje só se consegue pescar esse tipo de peixe em alto mar em frente a Amaralina e Itapuã.

Claro que essa água não pode ser própria para banho de mar de ninguém.

Em caso de água doce como, por exemplo, no Dique do Tororó, quando a água está contaminada, surgem as chamadas baronesas que tem o poder de contemporizar o sistema, sem que o mesmo fique sadio. Jamais!

Dique do Tororó antigamente 

Baronesa

Em postagem sobre o Dique do Tororó, escrevemos o que segue sobre as baronesas:

Geralmente é uma praga, mas também tem seu lado bom. Vejamos por que: ela é quase água (95%). Apresenta-se suspensa e flutua livremente enroscada em obstáculos, presa ao solo em locais de água rasa e até pode se enraizar em locais secos. Ela flutua por que possui pecíolos cheios de cavidade de ar. Serve de abrigo natural a organismos de vários tamanhos, servindo também como que um filtro natural e tem a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nutrientes. Assim, se um lago estiver poluído, suas raízes longas e finas com uma enorme quantidade de bactérias e fungos, atuam sobre as moléculas tóxicas, quebrando sua estrutura.

Tudo isto vem a propósito em razão das “espumas flutuantes” que estão aparecendo nas praias do Rio de Janeiro. As autoridades locais estão dizendo que não é nada demais, que não é tóxica, que os cariocas e turistas podem tomar seu banho de mar tranquilamente.

As espumas do Rio... o Havaí é aqui...

Achamos uma irresponsabilidade e ainda hoje num programa de TV, um oceanófilo  de origem nipônica, declarou que as espumas são uma reação de determinada alga às águas de esgotos que são despejadas na Baía de Guanabara; que a água está efetivamente contaminada. Logo um aviso aos que nos lêem no Rio de Janeiro e aos turistas que para lá vão. Cuidado! Isso não pode ser normal!



OS ROLEZINHOS- INVENÇÃO DO BRASIL!

.

O Brasil está atônito com esse movimento que estão chamando de rolezinho e, em verdade, ninguém sabe o que está acontecendo. Pelo significado da palavra, rolezinho quer dizer “passeio”, “voltinha”, “rolê”, ou seja, a juventude está “passeando” ou dando uma “voltinha” pelos shoppings das cidades brasileiras.


Rolê

Mas será que essa “voltinha” (em ficando apenas com uma das designações) não irá causar problemas para a segurança dos shoppings, ou seja, num dia um desses rolezinhos não irão quebrar as lojas, danificar as instalações e afins?

Está difícil aceitar a hipótese de que nada irá acontecer. Não é que os atuais componentes dos rolezinhos sejam perturbadores da ordem pública. Não são como não eram aqueles primeiros manifestantes do ano passado. Ainda estamos bem lembrados do movimento que reunia uma centena de pessoas em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, mostrado pela televisão. Um  movimento mais ou menos pacífico contra o aumento do preço das passagem dos ônibus naquela cidade. Quase não havia policia no local.

No dia seguinte, ele engrossou e se modificou com o acréscimo de gente diferente daquela que se reunia em frente ao teatro. Gente mascarada e armada de pedra e pau. Começaram a quebrar tudo de “organizado” que havia pela frente. Foi preciso a intervenção da polícia e tudo virou uma baderna geral. Ninguém mais se entendia e aquela reivindicação mais do que justa contra o aumento das passagens dos ônibus se estendeu até contra a FIFA e sua Copa das Confederações.  O Presidente chegou quase a abandonar o certame. Cancelou até um jantar em Recife. As delegações estrangeiras pediram a policia reforço nos hotéis. Aqui na Bahia quebraram as instalações do ex-Hotel da Bahia, hoje Sheraton. Nessa noite o homem não deve ter dormido. O mundo tremeu!A Copa do Mundo balançou!

É o que se teme a partir das “inocentes” convocações dos jovens pela internet Está todo mundo com medo de se manifestar de primeira. Até um genial cantor e articulista, ficou em cima do muro. Inteligência pura, sem dúvida alguma, mas justamente por causa dela ele aguarda o passar das nuvens.


Mas em nosso caso, não temos receio em afirmar que isto não vai dar em coisa boa. Desta feita, através dos jovens, os seus sonhos deverão se tornar um grande pesadelo para a sociedade.



domingo, 19 de janeiro de 2014

JÁ ERA TEMPO DE UMA GRANDE MISSA NA PRAÇA DO BONFIM

A Bahia fez mais uma vez a Lavagem do Bonfim. Milhares de pessoas cobriram de branco as velhas ruas da Cidade Baixa num movimento mágico de uma caminhada de 6 quilômetros e meio com inicio na Conceição da Praia e término na Colina do Senhor do Bonfim.


Lavagem

Repete-se assim um movimento histórico com mais de 100 anos, apesar do procedimento de lavagem propriamente dito, ter inicio desde 1754 quando o templo foi inaugurado. Na época a lavagem era feita por escravos com vistas às festas que se comemoravam em janeiro de cada ano.

Aos poucos, entretanto, os romeiros e o povo de um modo geral foram se integrando à faxina e o faziam  com alegria (hoje seria curtição) onde se incluíam danças e cânticos das religiões afro-brasileiras se é que  assim podemos classificar.

Com o fim da escravidão em 1888, sem mais a obrigação dos escravos lavarem efetivamente o templo, o povo simbolicamente assumiu o que se passou a denominar a “Lavagem do Bonfim” antes restrita aos espaços em torno do templo. Hoje alcança quilômetros de grande parte da cidade.

Diz-se que a Lavagem é a preparação da igreja para os grandes festejos em homenagem ao Senhor do Bonfim. A preparação do local para o Domingo do Bonfim quando se comemora o dia do grande Santo, a grande missa das 10 horas celebrada pelo Cardeal. Assim será mais uma vez, mas diferentemente da Lavagem quando uma multidão eufórica toma praticamente metade da cidade, apenas uma centena de fiéis ocupa os espaços internos do templo. É o que prefere a igreja.


Missa no Bonfim

Poderia, no entanto, celebrar uma grande missa a partir do adro em grande palco com os fieis tomando as dependências da praça. É o que se recomenda hoje em dia, bastando ver as “bênçãos” do papa aos domingos no Vaticano. Ele próprio comentou: “como tem gente nesta praça”. Gente de todo o mundo.
É o que precisa acontecer aos domingos de Bonfim. “Como tem gente nesta praça do Senhor do Bonfim”.Gente de todo o Brasil!

Vaticano

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

AS CARROÇAS NA LAVAGEM DO BONFIM

Amanhã é dia da Lavagem do Bonfim. Já tínhamos escrito sobre ela este ano. Na oportunidade discutimos o inicio do seu trajeto. Hoje é no Largo da Conceição da Praia em frente à Igreja, mas anteriormente ela teve inicio na base da Ladeira do Bonfim, Roma, Mares e Cais do Ouro, quando ele ainda existia.

Cais do Ouro
Na época, praticamente, o local era o centro nervoso do comércio da antiga Salvador. Em torno funcionavam centenas de trapiches (Salvador teve 450 unidades) e como se sabe, os trapiches eram a grande força comercial daquela época, mais ou menos como são hoje os shopping-centers.

Pois bem! Àquela época  o transporte terrestre das mercadorias que chegavam no Cais do Ouro, eram transportadas em carroças com tração animal.

Natural portanto que houvesse no local uma central de carroças, um estacionamento, daí a possibilidade desses veículos terem começado a participar do evento nesta oportunidade.

Amanhã elas estarão de volta não a trabalho digamos assim, mas à passeio dos grupos que as alugam como uma das formas de curtir a festa. Anteriormente, elas eram usadas para transportar pessoas que não podiam fazer todo o percurso à pé como, por exemplo, velhas baianas.

Há um comentário um tanto jocoso que o ex-Governador Antônio Carlos Magalhães usava esse recurso para fazer toda a lavagem (já era um homem de uma certa idade). Não era assim: ele saia à frente da Lavagem desde a Conceição da Praia; passava pela Praça Cairu; alcançava a Rua Miguel Calmon e ao seu final, na Praça Riachuelo, pegava o veículo oficial que o deixava na Baixa do Bonfim. Aí ele aguardava as baianas e subia a colina no meio delas. Ele amava a lavagem!






BARRACAS, TOLDOS E ÁRVORES DE SALVADOR SÃO EXTERMINADOS

Nunca em tempo algum este blog se conformou com a retirada radical das barracas de praia da orla de Salvador. Mas radical em todos os sentidos, principalmente econômico e social. Desempregou muita gente e o baiano, mais o turista,  ficaram sem opção de ficar na praia, ou melhor, de estar na praia.

 Isto mesmo! Não se vai à praia somente para tomar banho de mar ou tomar sol. Vai-se no geral por diversão, por lazer, descontração, essas coisas do bem estar..  Por exemplo, podemos ir a praia para tomar uma cerveja, conversar com um amigo, apreciar o mar, descansar, arejar a mente, curtir a paisagem, essas coisas sem que se tenha de molhar o corpo, nem mesmo “sujar” os pés na areia da praia.

É que o baiano fazia ao tempo das barracas. Ia à praia com maior satisfação e muitos não tomavam  banho de mar. Preferiam opções terrestres.

E de repente ficou sem nenhuma. Não tem nem onde sentar ou estar. Tem que ser na praia ou ficar dentro do carro. É o imperativo do poder, mas também é da insensibilidade.

Enquanto isto, aqui mesmo na Bahia, em Porto Seguro, diversos hotéis adotaram o sistema de "all inclusive" em barracas de praia, ou seja, o hóspede bebe e come tudo incluso.

Em Porto Seguro

O que se admira e se estranha é o que resultou da retirada das barracas de praia de Salvador. Foram demolidas as estruturas de apoio (as barracas) e se permitiu que as mesas e cadeiras permanecessem na praia no mesmo espaço de antes. Só mudou a forma de abastecimento. Se a cerveja, a caipira e o refrigerante eram servidos  pelas barracas, passaram a sê-lo pelo que chamamos uma “central de isopores” e muito gelo. Naturalmente um sombreiro de uma das companhias de bebidas como proteção ao conjunto. De resto as mesas e cadeiras continuaram no mesmo lugar e houve casos até de ampliação do espaço tomado. A foto adiante mostra o esquema:

Mesas e cadeiras em profusão

De resto sobraram os toldos que na Penha e no Poço em Itapagipe tinham em profusão. Eram mais organizados. O abastecimento era feito a partir de pequenos restaurantes situados do outro lado da rua. Não tomavam todo o passeio. Era deixada uma parte dele para trânsito dos pedestres. Vejam a foto e os espaços definidos, à esquerda.

Toldos do Poço

Sem dúvida que era um lugar agradabilíssimo curtido pelos moradores e visitantes. As árvores em profusão completavam o cenário. Pois bem! Todos esses toldos foram retirados de um lado e do outro e o itapagipano ficou sem opção de tomar sua cerveja e comer seu tira gosto. Em suma, ficou sem ter um lugar para ficar ou estar.Tem que ser na areia!

Aliás, não são apenas os toldos que estão sendo retirados. As árvores, algumas centenárias, também estão sofrendo horrores. Estão acabando com elas, sem dó nem piedade:

Árvore do Poço - Já tinha sido podada. Estendia-se bem para os lados. A foto anterior mostra a expansão.

Mas vejam o aconteceu:


Deceparam a árvore. Incrível! Se fosse qualquer um que fizesse isto, estaria preso, incomunicável. Estão querendo fazer um monumento à árvore? É o que parece! Monumento macabro!  AQUI EXISTIU UMA ÁRVORE.


sábado, 11 de janeiro de 2014

AS GARÇAS DA RIBEIRA

Itapagipe, especialmente a Ribeira, surpreende-nos a cada instante. Nesse sábado o autor esteve no belíssimo bairro. Está como que acompanhando as obras de recuperação de suas avenidas, ruas e largos. Está uma buraqueira geral, mas necessário.

Mas como “acompanhando? Em nosso modo de ver as coisas, a cidade pertence às pessoas que moram nela. É natural a nossa preocupação.

Pois bem. Sentamos em um dos bancos que a Prefeitura colocou na Ribeira, mais precisamente nos Tainheiros, bem em frente aos destroços das escunas que não mais navegam. Hoje são apenas esqueletos monumentais.  

Certa ocasião, fizemos uma postagem onde afirmávamos que os Tainheiros viraram um cemitério de escunas e a cada dia ele cresce.



Não vamos repetir a dose. Hoje vamos nos dedicar às garças brancas que se alojam nas  proas das escunas em destroços, possivelmente, fazendo ninho no interior das mesmas.





É mais um programa que a Ribeira nos oferece.