domingo, 15 de dezembro de 2013

VERÃO SEM A BARRA E ITAPAGIPE

Desde a retirada das barracas de praia de todas as praias de Salvador, diversos setores têm se pronunciado sobre essa medida, uns a favor e outros contra e até alguns que não sabem o que dizer, isto é, aqueles que gostam de ficar em cima do muro ou estão estupefactos. 

O principal argumento para a sua radical retirada foi que elas estavam instaladas na areia, tomando o espaço dos banhistas.

Em tese, se estivessem no passeio, não haveria nenhum problema e tanto isso é verdade que, no presente momento, a Prefeitura cogita instalar 200 novas barracas nessas condições.

Sinceramente, estamos ávidos para conhecer o modelo das mesmas. Em cima de passeio? Não deverá ser grande coisa. Será que são aqueles toldos brancos sem graça?

Essa celeuma já dura alguns anos e enquanto isto, ocorre algo pior do que as próprias barracas: os comerciantes do ramo montaram como que uma “central” de isopores com uma pequena cobertura  e espalharam mesas e cadeiras por toda a praia, ou seja, o domínio continuou só que em piores condições do que antes. (Às vezes alcança a beirada do mar)

Praia do Bugari - Praticamente toda a praia.

Em nosso modo de ver, a invasão da praia continua só que em maior extensão e qualidade duvidosa.

Se o argumento para a supressão das barracas de praia foi o fato delas serem instaladas na areia e não em "terra", isto também acabou, desde que os toldos instalados na Penha e no Poço, em Itapagipe, longe da areia, foram todos demolidos.


Toldos do Poço e da Penha


Demolidos!

Mesmo assim a "baiana" montou o seu negócio

A verdade é a seguinte: o baiano que gosta de praia, de tomar sua cerveja e comer seu caranguejo, está ferrado nesse verão. Não tem a Barra em obras durante todo o verão e também não terá Itapagipe, cujas obras ainda vão durar pelo menos um ano. Está muito lento o trabalho na península. 

Já surgem setores da imprensa  dizendo que o Prefeito quer fazer tudo de uma vez só. Foram tantos anos sem que nada se fizesse que realmente dá uma vontade de consertar tudo da noite para o dia. Não há condições técnicas nem tempo para tanto. 

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