sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

CARNAVAL DE SALVADOR E DO RIO SEM A SEGURANÇA DEVIDA

É sabido que os grevistas, sempre que podem, escolhem épocas criticas para a população para a realização de seus movimentos reivindicatórios. Lembramo-nos, por exemplo, de uma greve de aeroviários nas vésperas do Natal e Fim de Ano. Ninguém viajaria para qualquer lugar do País e mesmo para o exterior, durante os dias de greve.
Agora, o alvo é o Carnaval, a grande festa do povo, especialmente na Bahia e no Rio de Janeiro. Pernambuco, por enquanto, está livre, mas já se fala que a greve vai chegar até lá.
Não nos cabe julgar as razões da greve – devem ser justas – apenas achamos que a população não pode sofrer as conseqüências de tais movimentos, mas é o que está acontecendo, com o aumento da criminalidade , saques de lojas, etc. etc. Tem gente que não sai de casa ha mais de uma semana, especialmente idosos.
Isto não está certo sob qualquer ângulo que se análise. Os policiais sumiram da cidade e parece que é obrigatório que 30% do efetivo permaneçam em serviço. A situação é mais agravante quando é sabido que a Constituição proíbe greve de militares. Só é permitida aos trabalhadores de um modo geral e aos servidores públicos civis e os militares não o são, mas os líderes do movimento dizem que são para ganhar o direito de paralisação, ou seja, interpretam os preceitos constitucionais ao bel prazer.
Falando em “bel prazer”, estamos nos lembrando do Carnaval dos brasileiros – Salvador e Rio de Janeiro. Estão seriamente ameaçados, não digamos de relação a sua realização, mas da segurança dos foliões, dos turistas e da população de um modo geral.
Normalmente já é uma festa com muitos problemas, desde que reúne muita gente nas ruas. Agora, há de se imaginar uma festa dessa natureza sem a segurança devida? Quase diziamos : DE VIDA.

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