quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

foto da primeira missa na bahia


Algo quase inédito está acontecendo na Bahia, mais precisamene no municipio de  Santa Cruz de Cabrália: vão demolir um monumento representativo da primeira missa realizada no Brasil.


Construção
Na decisão, o juiz disse que os materiais para a obra foram comprados antes do município ter a licença do Iphan e que, mesmo sabendo da necessidade do documento, a construção seguiu sem a aprovação do órgão. Ainda segundo o magistrado, a prefeitura manteve a ação mesmo depois da obra ser embargada.
Para o juiz, o desrespeito
o aos embargos administrativos aplicados pelo Iphan e a falta da licença, imprescindível para a intervenção no local, tornou a construção ilícita.
"Afinal, não é permitido ao particular ou ao agente público destinatário desobedecer as determinações da administração pública. Todo aquele que entenda que eventual autuação seja ilegal, ilegítima ou mesmo desproporcional, tem a faculdade de buscar no Poder Judiciário a devida proteção", afirmou o juiz na sentença.
A sentença provocou um alvoroço na cidade. Segundo os comerciantes, as estátuas são um atrativo para os turistas. A artesã Kandara Pataxó disse para a TV Santa Cruz que tem medo de perder clientes. "Todos os turistas que compram na nossa mão, primeiro param aí (no monumento), fazem fotos e depois descem para comprar. Se demolir essas estátuas, aqui será apenas uma passagem para turistas", disse.
Danos
Segundo o juiz, a construção provocou danos ambientais que consistem na poluição visual que as edificações causam ao cenário natural e histórico do local. Ainda segundo ele, a ação acaba por estimular a ocupação clandestina naquela área por outras pessoas, dando um mau exemplo para os cidadãos.
"A indenização a ser fixada deve, portanto, produzir tanto o efeito reparador como também o de desestimular condutas semelhantes pelo próprio réu (ex-prefeito), quanto por terceiro. Por essas balizas, arbitro a indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 50 mil". Ele afirmou também que o prefeito da época "agiu com evidente abuso do poder que detinha, na medida em que não espelhava a vontade da população, mas sua particular, tanto que fez instalar no local placa com dizeres enaltecedores de sua pessoa".
A prefeitura tem 30 dias, contados a partir da decisão, para demolir ou deslocar as construções. Caso a medida não seja cumprida, o munícipio será multado em R$ 10 mil por cada dia depois do prazo.
No processo, o município disse que a construção do monumento aconteceu de forma legal, que não houve prejuízos ao meio ambiente, e contestou a decisão, assim como o ex-prefeito.
Envolvidos
O CORREIO ainda não conseguiu contato com o ex-prefeito José Ubaldino Alves Pinto e com a prefeitura de Santa Cruz Cabrália, mas ambos informaram para a TV Santa Cruz que vão recorrer da decisão.
Procurado, o Iphan se pronunciou através de nota. Confira na íntegra:
"Trata-se de intervenção executada às margens da BR 367, dentro da faixa de domínio do DNIT no Município de Santa Cruz de Cabrália. A Prefeitura Municipal de Santa Cruz de Cabrália executou a intervenção sem anuência do Iphan. Foram feitas diversas manifestações do Iphan no sentido de considerar a intervenção como elemento que causa impactos negativos à paisagem tombada que compõe o Ilhéu de Coroa Vermelha. É importante ressaltar que trata-se de área de sobreposição entre IPHAN, DNIT e FUNAI. Todas as providências administrativas possíveis foram tomadas pelo Iphan.
A área onde o monumento foi construído é de propriedade do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) e integra a Terra Indígena Coroa Vermelha. Procurados, o Dnit e a Fundação Nacional do Índio (Funai) ainda não se pronunciaram.
O Ministério Público Federal (MPF) também está acompanhando o processo, mas ainda não comentou o caso.
Na sentença, o juiz diz que a União e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) manifestaram desinteresse na ação,"


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O NOVO CENTRO DE CONVENÇÕES DE SALVADOR

Salvador terá a partir de 2018 um novo Centro de Convenções. Será consruido onde foi o antigo "campo de pouso" conhecido como Aeroclube,








Depois demoliram o "areo clube" e construirem o shopping que tinha como característica espaços abertos sem cobertura. Era algo diferente! Ficou provado que shopping não pode ter áreas abertas como aquelas. Quando chovia, era aquele sufoco.

Até poucos dias atrás ainda conveviamos com o Centro de Conenções que foi construido no Stiep, apenas grande mas sem nada mais, sem nenhuma beeza aquitet|ônica, sem nada e até pequeno para a sua verdadeira especialidade. . Foi colocado abaixo, uns dizem por ele próprio, outros afirmam que 
f oi o proprio governo que o demoliu.Não importa|! Não existe mais!

Mas vamos ao que importa: no seu lugar a Prefeitura vai constuir outro centro no antigo terreno ao Aeroclube, onde se construiu um um shopping sem pé nem cabeça, metade descoberto que era uma festa para os dias de chuva. Não convenceu a ninguém, muito menos aos comerciantes que consruiram lojas em seu espaço.Prejuízo total!

Agora, a Prefeitura está anunciando a construção de um novo centro de convenções, no local do horrivel shopping que conseguiram construir no local do antgo campo de pouso, digamos assim, e não aeroporto da pior espécie. 









sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O DIQUE VOLTA A SER ABANDONADO- CUIDADO

Sou um fã do nosso Prefeito, seja a altura que ele tenha conforme DILMA  salientou em comício em Salvador, chamando-o de "o baixinho". O que mais vale são as ações das pessoas e reconhecidamente, ele fez um bom trabalho, mas esqueceu do Dique do Tororó, uma das maiores atrações urbanas da cidade.

Poucas cidades do mundo tem a felicidade de ter uma lagoa, mesmo pequena, dentro da cidade e Salvador tem e é muito bela, hoje ainda mais bela, pelos Orixás em seu meio e um grande e belo estádio de futebol ao seu lado.

Acresce a tudo isto, uma história impessionanete, muitas verdadeiras, outras duvidosas e sempre em apuração das meias verdades que lhe são próprias. .

Houve um tempo que pouco se ligava para o Dique do Tororó, atitude absolutamente incompreensível de nossos políticos. Aliás, o dique se constituia num problema para a cidade. São as 
as tais "vendas"  da visão de prefeitos e outros políticos responsáveis pelo patrimonio da cidade.
Somos testemunhas ao vivo de uma situação como esta. Vejam só na foto adiante:


Dique do Tororó – Salvador – Bahia

Antes de começar a catastrofe maior, as águas começam a mudar de cor (esverdeada), e daí em diante a lagoa é tomada por "baronesas" uma planta aquática, indicativa de que a coisa começa a não ir normalmente.


Adiante o dique do Tororó atacado pelas baronesas em determinado ano, antes das reformas pelas quais passou:


Outras denominações tem a planta pelo Brasil afora como, por exemplo, (orelha de jegue. jacinto dágua e miriru. Ela flutua por que  possue pecíolos cheios de cavidades de ar. Serve de abrigo natural a organismos de vários tamanhos. servindo de habitat para uma fauna bastante rica, desde microorganismos moluscos, insetos, peixes, anfíbios, répteis e até aves.Ela é ambém como que um filtro natural e tem a capacidade de incorporar em seus tecidos uma grande quantidade de nitrientes.

E, em meio esse grande engano da natureza, nasce uma linda flor chamada  de baroneza, que dá o nome a esse "problema" da natureza, pelo menos nas grandes cidades como a nossa.


Eichhornia-Crassipes

Baronesa



“Essa degradação, associada a uma questão meteorológica -  no caso, as chuvas intensas trazendo água pluvial misturada com esgoto - , fez com que aumentasse muito o nível da água”
Acredita-se que uma conjunção de fatores tenha provocado a chamada eutrofização no manancial, ou seja, a intensidade das chuvas e o baixo escoamento da água, além do fato de que a sujeira se move de acordo com a direção dos ventos, teriam promovido o enriquecimento nutricional, com algas e plantas crescendo de forma excessiva.
 No governo municipalista anterior foram instalados dois ou tres esguinhcos de água para oxigenação do dique. Se faz necessário aumentar o seu número urgentemente. Eles melhoram a oxigenação da água.

Muitos consideram os ghinchos agridem a paisagem do local, mas eles são necessários e muito. Talvez se possa "armar" canteiros de alface de água doce em torno, contudo, com a palavra os técnicos do assunto que aqui estamos tratando.
                                                                            Esguincho do dique.
         







segunda-feira, 2 de outubro de 2017

MARCO COMEMORATIVO DA AVENIDA OCEÃNICA



Este blog teve inicio cinco ou seis anos atrás. Destinava-se a mostrar Salvador de antigamente, como se formou e hoje é a grande cidade que habitamos.

Não diria que já tratei de toda ela. Ainda falta muita coisa que ando buscando a cada momento, principalmente nas fotos antigas que aqui publiquei e muitas outras que estão por ai.. Estou buscsndo minúcias que passaram desapecebidas:  muitas delas sem nenhuma importência é verdade, mas com um algum detalhe curioso que muitos de nós haverá de perguntar: era assim mesmo?; incrível! deveria deixar como era.

Vamos começar com uma foto dos anos quarenta vista acima ou talvez até antes de nossa Avenida Oceânica. Ainda não havia sido construido o ed. Oceania à esquerda, mas a avenida já estava lá.  Curiosamente no seu começo ostentava um  Marco Comemorativo da sua  construção. Era moda marcar uma consrrução com algma coisa monumental. No caso fez-se um marco.

Não se conhece quem o construiu .Deveria ter uma placa informativa, mas não conseguimos nenhuma informação de algum escrito. Porquê isto? Só há uma explicação plausível. Antigamente os dirigentes governamentais costumavam apagar ou destruir os que seus antecessores fizeram. Pode ser o caso. Salvdot é repleta desses maus exemplos.
       

                                                                               
MARCO COMEMORATIO DA AVENIDA OCEANICA NA BARRA



terça-feira, 26 de setembro de 2017

ENALTECENDO UM BOM TRABALHO

O Facebook está repleto de muitas fotografias de diversas procedências. São milhares! No entretanto "nem tudo são flores", ou seja, nem tudo tem a devida qualidade.
Vale portanto destacar aqueles de maior valor. É claro, mas no caso presente pensamos duas vezes: aquele que julguei ser o melhor pertence a uma das minhas filhas, Lilian Gantois.
Esta é uma situação meio embaraçosa que poderá transmitir uma inverdade, um privilégio, ela é sua filha. não poderia ser outra a sua opinião, mas quando meuas amigos leitores verem as fotos poderão constatar que estou apenas destacando uma verdadeira competência de bom gosto incomun.

A primeira foto é extraordinária.  Trata-se de uma Igreja no Porto em Portugal:
Igreja no Porto em Portugal

Agora, vamos ver a nossa Igreja de São Bento na ladeira do mesmo nome.

Acima a nosso Igreja de São Bento. O casario dos dois lados. Pena que a na foto da igreja do Porto vemos inúmeros carros prejudicando a imagem como um todo. Pedimos, entretanto, que observem os prédios nos dois lados da rua, Bem semelhantes.
Foto publicada por Lilian em seu facebook

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

LADEIRA DA BARROQUINHA E SUA TRADICIONAL IGREJA

Iniciamos este trabalho transcrevendo o “tombo” da igreja da Barroquinha : (é um trabalho como que “oficial” de um determinado imóvel, por exemploJ)

“As terras para a construção da igreja foram doadas, em 1722, por Manuel Ribeiro Leitão, sendo as obras iniciadas neste mesmo ano. Com a ajuda da população, já no ano seguinte estava edificada a Capela da Confraria de Nossa Senhora da Barroquinha, nome herdado de “barroca” ou depressão, em referência ao sítio no qual se implanta. A igreja possuía dois pavimentos e sua planta se inscreve num retângulo com corredores laterais superpostos por tribunas, partido típico das igrejas matrizes e de irmandade do começo dos setecentos na Bahia. Alguns elementos arcaicos, contudo, eram identificados, como duas capelas simétricas próximas ao arco cruzeiro e abóbodas de berço em tijolo na nave e capela-mor. O segundo pavimento era constituído pelo coro e tribunas. , na composição, da Igreja de São Francisco. Em 1984, a igreja foi incendiada, desabando dias depois, restando hoje, apenas, sua fachada principal, paredes estruturais e abóboda da nave, executada em concreto em 1974”

Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN. Um projeto de revitalização prevê seu uso como espaço cultural.


 Bem no centro de Salvador, digamos, ao lado da Praça Castro Alves, acha-se ainda a Igreja da Bartoquinha.

Barroquinha. Ainda?! Verdadeiramente não é mais uma igreja com suas funções normais, um padre dirigente até morando na mesma, missas pelos menos aos domingos como celebra a maioria da igrejas, etc. etc..

Hoje é um espaço cultural onde poderá ser realizado, por exemplo, um espetáculo de dança ou uma peça de teatro, um drama ou uma comédia. 


Espaço culural da Barroquinha

Não se pode considerar que ela foi construída para uma dessas atividades indistitamente. O foi para ser uma igreja como outra qualquer, coforme vemos acima na composição de seu acervo patrimonial. 
Poderá ser considerado que desde os seus primeiros anos foi voltada aos negros.

Hoje, até sua ladeira não é mais o que era.  Hoje, grande parte é constituida de degraus, por sinal balíssimos:






Comenta-se que o candoblé da Barroquinha funcionava dentro da própria igreja o que não é verdadeiro. Em verdade ele funcionava aos fundos da igreja ou como se diz comumente no terreno da própria igreja. Daí a confusão! Verdade que essa proximidade,quase íntima ,teria levados os componentes dois dois grupos a se "darem" em determinados momentos. como, por esemplo nas festss de cada grupo.

De acordo com pesquisadores, o Candomblé da Barroquinha deu origem a três outros terreiros: Casa Branca do Engenho Velho, Gantois e Ilê Axé Opô Afonjá. Atualmente não há nem vestígios do antigo Candomblé da Barroquinha, ainda assim ele é um exemplo de resistência da religião africana.

A igreja de Nossa Senhora da Baroquinha foi erguida em 1726. Como se pode deduzir, seu nome deriva de barroca, uma referência à baixada aonde foi consruida. Em 1764 passou a sediar a Irmandade do Senhor Bom Jesus dos Martírios, O templo também foi usado pela Irmandade de Nossa Senhorda da Boa Morte, uma tradicional irmandade negra.









sábado, 9 de setembro de 2017

ERA MESMO UM CASSINO NA PRAÇA CASTRO ALVES



A Praça Castro Alves não se restringe tão comente ao lado onde se encontra a estátua do poeta. Hoje, ao fundo, acha-se o Palácio dos Esportes que substituiu o teatro São João, incendiado que foi.
Como se sabe a praça é cortada ao meio por uma rua de boa largura por onde passa todo o transito, tanto  o oriundo da Praça da Sé quanto o que vem da Ladeira de São Bento.
Antigamente, bem em frente a praça, existia um abrigo onde as pessoas aguardavam a passagem dos bondes.
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Abrigo da Praça Castro Alves

De relação especificamente  ao  lado contrário onde fica a estátua ao poeta, construiu-se o jornal A Tarde, o Cinema Guarany, um bar denominado Cacique  e possivelmente um grande cassino denominado  Kursaal que em  alemão significa justamente cassino.

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 Mas antes de tudo isto é quase inacreditável que, nesse  local existia uma floresta de bom tamanho que após demolida permitiu a formação da estrutura que acabamos de ver,


Floresta da praça

A igreja da Barroquinha não nos deixa mentir. Sempre esteve lá, limitando a praça neste lado).

Não deixa da causar espécie a existência nesse local de um casa de bom tamanho, com cartazes à sua frente, nos fazendo crer que não era uma residência comum e um "pomar" a sua esquerda. O acesso a mesma se fazia por uma rampa delimitada por proteções de ferro e luminárias. A sua direita ficava a depressão onde existia e ainda existe a Igreja da Barroquinha.
Pois bem! No espaço dessa floresta se construiu o jornal A Tarde, o Cinema Guarany a ao seu lado direito uma enorme casa onde teria sido o cassino de que tanto se fala e duvida..
Posteriormente esta casa foi demolida para a instalação de um estacionamento. O cassino teria sido instalado aos fundos do cinema com entrada pela sua lateral direita. Teria não. Foi instalado nos fundo do cinema. 
Muito à propósito, transcrevemos uma postagem de autoria do senhor Dimitri de excelente qualidade:


A Praça Castro Alves na década de 30: 
observa-se que o cinema 
"Cine Theatro Guarani",
ainda mantinha a sua fachada original 
da época.
Ao lado,o prédio onde funcionou o famoso 
"Cassino Tabaris",que manteve o jogo da roleta 
e do bacará até a proibição no final dos anos 40;
o "Tabaris" foi famoso também pelos números musicais 
que apresentava e grandes orquestras 
que ali se apresentaram.
Do lado esquerdo,o prédio de 
"A Tarde",construído na década de 30.
Poderá também gostar de:

Esta  postagem dá um ponto final da existência ou de uma cassino junto ao cinema Guarany e posteriormente nos fundos do mesmo.